quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Vida moderna - por Analdo Jabor

Segue abaixo um texto, fantástico, do nosso querido crítico Arnaldo Jabor. Esse é o início de uma discussão que pretendo levantar aqui no blog. Tema: a modernidade. 


Estamos com fome de amor (Arnaldo Jabor)
 
Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.

Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O demônio verde: 2



De volta ao tema já iniciado, quero agora apresentar o meu profundo lamento, de forma mais objetiva, já que o post 1 foi apenas para apresentar o tema e levantar a reflexão.
Como eu havia dito anteriormente, o que somos obrigados a fazer desde crianças pela sociedade, é puramente nos cegarmos. Para os que dominam o sistema atual, ter pessoas que façam o verdadeiro trabalho duro e que em troca exijam meros “trocados”, é o plano perfeito. Não acham?

O demônio verde: 1

  
Por mais que o tempo cure feridas, conseqüências são inevitáveis. Tudo na sua vida deveria acontecer por um motivo, uma finalidade, uma causa. Quantas vezes você já se perguntou sobre o sentido do que fez até agora?
Dia após dia acompanho o tamanho do problema que o ser humano vem alimentando em cativeiro. O que inicialmente deve ter sido utilizado por acaso, se formalizou e hoje virou uma epidemia cultural, onde as pessoas fazem e sequer sabem que estão fazendo, muito menos o porquê.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

“Amigo” não é um título vitalício



Feliz é aquele que tem amigos, que pode cair sem medo, pois lá estará aquele fiel companheiro para te apoiar e ajudar a levantar. Mas...até quando?
Costumo recordar o velho e decadente ditado que diz: “Amizade é uma plantinha que devemos cuidar e preservar diariamente para que cresça bem e saudável”. Não só discordo como uso outra analogia para representar o que é uma amizade: ela é como a física, onde para toda ação existe uma reação, seja boa ou ruim; como uma estrada, onde temos vias de mão dupla. Que plantinha que nada, eu que não vou dedicar esforço e tempo para um ser inanimado que não reage às minhas ações e necessidades. Nesse caso, não é da “plantinha” que falo.