Obs.: O texto a seguir, bem como todos que
integrarem esse espaço, não representa necessariamente a opinião ou posição do
proprietário do Blog.
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Autor: Indira Nóbrega
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ESSÊNCIA
Acabo de ler um pequeno texto que cita três
coisas na vida que podem destruir uma pessoa: a ira, o orgulho e não perdoar.
Serão realmente esses os motivos da destruição, do bloqueio sentimental, da
insensibilidade humana com quem convivemos nos dias de hoje?
Na minha humilde opinião de alguém que mal
completou 21 anos, mas que já passou por esses três casos, o principal motivo
da destruição de uma pessoa resume-se a ela mesma, ao seu coração. Se o coração
apodrece, já era, não há como repará-lo. Mas para tornar-se alguém assim é
preciso que aquele ponto do nosso orgulho seja maltratado muitas vezes, surrado,
destruído. É preciso cair e levantar várias vezes até se sentir cansado e com
vontade de revidar. E quando essa vontade aparece, meu bem, não há quem impeça
esse coração de fazer os outros pagarem por tudo que já lhe fizeram.
Como um
'bom' pecado capital, o descontrolado sentimento de raiva, ódio e rancor que
faz parte da vingança pode acabar destruindo relações (não apenas amorosas, mas
também profissionais ou de amizade), tornando quem o sente uma pessoa rancorosa
e sem coração. Essa é a ira, que pode ficar guardada por muito tempo dentro de
corações ocos, de paredes de pedra, até que chegue o momento da destruição,
seja ela dos outros ou de si próprio. Ou ainda, quem sabe, de ambos.
Não considero o orgulho como um sentimento
ruim. Ao contrário, deveria ser considerado um dos motivos do bem-estar, quando
não ocorre em demasia, claro. Na dose certa, o orgulho nos poupa dores e
ameniza sofrimentos, pode nos ensinar a ter amor próprio e até chegar a nos
impedir de cair. Por outro lado, não devemos viver nossa vida e nossas relações
em função dele, pois pode ser a causa de muitas perdas. Quem nunca perdeu um
amigo por orgulho e quem nunca o engoliu, tropeçou, caiu de cara no chão e
levantou-se mais orgulhoso e insensível do que nunca?
Sobre a questão de não perdoar... nossa! O que
falar sobre isso? O que falar quando o amor é enorme, mas não consegue perdoar
um golpe fatal? O que fazer quando, por mais que você tente, o orgulho constrói
uma barreira tão grande que, mesmo apresentando rachaduras ao longo de si,
podendo proporcionar bons momentos, não consegue ser destruída ou superada? O
perdão é algo bonito de ser dito, é Cristão, mas hipócrita é aquele que perdoa
e continua com mágoa em seu coração. Se existe mágoa, no fundo, não há perdão.
E se existe perdão, aproveite-o.
A insensibilidade humana é fruto de relações
fúteis e sem amor, resultado de quedas, mentiras, ira, orgulho e da não
capacidade de retirar a mágoa do coração. Ela ajuda a não cair, mas exige um
preço amargo em troca... O
da capacidade de amar o outro de verdade.
Indira Nóbrega
Indira Nóbrega
:D
ResponderExcluirBlog encantador,gostei do que vi e li,e desde já lhe dou os parabéns,
ResponderExcluirtambém agradeço por partilhar o seu saber, se achar que merece a pena visitar o Peregrino E Servo, também se achar que mereço e se o desejar faça parte dos meus amigos virtuais faça-o de maneira a que possa encontrar o seu blog,irei seguir também o seu blog.
Deixo os meus cumprimentos, e muita paz.
Sou António Batalha.