domingo, 28 de novembro de 2010

Homossexualismo: Parte 4 (Considerações finais)



Boa noite, pessoal. Hoje encerro esse tema com um post pessoal, onde quero ter a oportunidade de expor, dessa vez, o meu lado, a minha visão, o meu pensamento a respeito do assunto.
Primeiramente, gostaria de agradecer a todos que fizeram desse tema o mais visitado e comentado deste blog. Aos entrevistados e aos que participaram, seja comentando ou apenas visitando e registrando sua visita, eu agradeço de verdade. A minha idéia não é outra senão levantar o debate, incitar a discussão e fazer com que as pessoas pensem, usem o raciocínio e debatam aquilo que é de interesse de todos, de uma forma ou de outra.
Discordo totalmente de quem afirmou que o post, em si, foi preconceituoso. Não se pode atribuir ao blog, ou a mim, a responsabilidade sobre o conteúdo das entrevistas. Neste blog eu faço questão de atribuir a todos liberdade de expressão, por isso não deletei nenhum dos comentários, por mais que eu não tenha concordado com algum. A qualquer um eu permito que use esse espaço para se expressar, para tornar público algo que eu acredite ser relevante. E se alguém, em qualquer sentido, se sentiu atingido por alguma coisa e gostaria de ter um “direito de resposta”, entre em contato comigo que eu faço questão de garantir isso. Agora, sigamos em frente.
O tema homossexualismo (houve quem achou esse termo, por si só, preconceituoso, afirmando que o correto seria ‘homossexualidade’, o que discordo, pois o preconceito faz parte da idéia deste post, então não considero incorreta a utilização desse termo) é e sempre vai ser polêmico. E aquele que não gostar de polêmicas, não gostar e/ou não souber debater e confrontar oposição, está no lugar errado. Não adianta dar chilique ou ficar revoltado com algo que leu aqui em meus textos ou em seus respectivos comentários, pois o contraditório é a essência da democracia, é a essência dos debates, é a alma desse blog.
Primeiro vou me posicionar sobre o que eu mesmo questionei aos meus “amigos”.
·       Quanto ao homossexualismo, eu não sou contra nem a favor. Não existe isso. Se eu não sou homossexual, não tenho o direito de “permitir” ou “proibir” que alguém escolha ser. Aí vai entrar outro ponto, o de o homossexual ser assim por natureza ou por opção. Mais adiante eu falo disso.
·       O tratamento que um homossexual ou qualquer grupo minoritário existente, é, indiscutivelmente, cruel. A sua capacidade, o seu caráter, a sua personalidade, enfim, você como um ser humano, passa a ser desvalorizado pelo simples fato de não pertencer ao grupo majoritário. E disso eu discordo, como falei no post anterior, “multiculturalidade”.
·       O casamento religioso eu acredito estar fora de questão. Se uma ceita, crença, religião, igreja, te condena por ser quem você é, por que você iria ser aceito para a “sagrada união”? Porém, quanto ao casamento civil, o meu entendimento é de que não deveria nem haver mais essa discussão. Tem (e vai, isso já é uma tendência) que ser aceito pelo Estado, sim. São dois cidadãos que, como eu e você, pagam seus impostos e tem direitos e obrigações assim como todos os outros, então a segurança que um casamento civil propõe às partes, é fundamental para uma sociedade mais justa e menos desigual, tanto socialmente, quanto financeiramente, quanto ideologicamente.
·       A adoção feita por um casal homossexual é, sim, polêmico. Mas o meu “amigo ateu” levantou bem o pensamento que o terceiro em questão, no caso a criança, tem que ser prioridade. É notório que o Brasil não tem um sistema de adoção que funcione, nem para as crianças órfãs nem para os pais que buscam uma criança. Todos sabem também que a maioria que busca adotar, quer um bebê, excluindo do perfil a grande maioria das crianças disponíveis. Temos, sem dúvida, uma visível disparidade entre o que o Estado dispõe ( crianças) e o que os pais buscam, que só é agravado com a burocracia assustadora. Pensem nesses 70% de crianças que estão fora dos planos dos adotantes, pensem no que seria melhor pra elas. Se for um casal homossexual que quer adotá-la, eu apoio. O sofrimento e preconceito, além dos valores que podem vir a influenciar uma criança criada por pais de mesmo sexo, isso é baboseira do discurso homofóbico. Problemas existem em todas as famílias. Valores distorcidos também. A orientação sexual não pode ser colocada como determinante para o crescimento saudável de uma criança.
·       Atualmente, e isso eu falo com base na sociedade em que vivo e conheço, que é a paraibana, nordestina, onde os valores são superestimados e o raciocínio deixado de lado na maioria dos casos que exigem reflexão, a situação do homossexual está bem melhor. O preconceito ainda existe, a discriminação existe, mas ambos estão mais contidos. Os atos hostis estão mais discretos, e as ações governamentais têm ajudado a civilizar mais a população e prepará-la para lidar mais e melhor com as diferenças, seja qual for. Concordo que estamos em uma crescente, a tendência é apenas melhorar com o passar do tempo.


Galera, quero convidar todos que acompanharam esses últimos posts, que comentaram e discutiram, a refletir mais sobre esse e outros assuntos que são importantes e que fazem parte da vida de todos, mesmo que você não faça parte desse grupo específico. Eu li muitas coisas nos comentários que discordo totalmente. Mas ainda assim, tenho que dizer que aprendi muito nesses últimos dias. Por mais que o meu posicionamento não tenha sido alterado, a minha visão do assunto foi ampliada pelos diversos fatores que vocês apontaram. E é essa a intenção, é isso que eu desejo com esse blog. Não adianta eu vir aqui com histórias de vampiros e atrair 100.000 visualizações em um dia, se eu não sentir que estou contribuindo com algo, para alguém.
Muito se falou sobre valores, valores de família, valores morais e o quanto o homossexual representa o abandono desses valores. Vamos nos desprender um pouco do conceito desses valores, pessoal. Encarem a relatividade um pouco mais a sério. Temos tantos problemas sérios lá fora e que realmente são uma ameaça à juventude, às crianças, à sociedade....e vocês vem me apontar o homossexualismo como um “mal  a ser combatido”? Alguns de vocês parecem esquecer que o homossexual é um ser humano. Tem qualidades e defeitos, tem sonhos e ambições, tem características boas e ruins...como todos nós. Eles não passam do “lado do bem” para o “lado do mal” apenas porque são homossexuais. Conseguem ver o quanto esse apego aos ditos “valores” parece tolo agora? Claro que todos temos que ter valores, são o que definem a própria sociedade. Mas tenham sempre muito cuidado ao petrificar seus valores, pois vocês se tornam intransigentes e acabam ficando cegos para os verdadeiros problemas. Um casal homossexual, por ser composto de duas pessoas, tem seus defeitos e suas qualidades, seus valores e seu caráter, podendo SIM ser capaz de adotar uma criança e formá-la baseada em seus valores. Porque VALOR não está diretamente relacionado à opção sexual de ninguém.
Quanto ao fato de uma pessoa ser homossexual por opção ou por nascimento, eu honestamente não sei nem posso dizer. Eu não sou, ora. Mas me baseando nos depoimentos e nas idéias dos meus amigos que contribuíram para esse debate, eu posso dizer que um homossexual não escolheria ser excretado da sociedade por opção, tendo uma alternativa mais “fácil”. Porém, eu encontro falhas nessa teoria de que você nasce determinado a ser homossexual. Acredito, e apenas isso, que possa ter similaridade com o ato de você se apaixonar, se atrair. Acredito que seja parecido com o gosto, que é particular e cada um tem o seu.  Conheço uma pessoa, e isso é fato, que depois de ter 3 filhos, família formada, profissionalmente bem sucedido, seguiu para o caminho “oposto”, se tornou homossexual. Existe uma linha tênue entre a hetero, a bi e a homossexualidade. E não acredito em determinismo nesse sentido, você pode mudar no decorrer de sua vida, mas não é algo que você simplesmente “escolha” quando bem entender e convier.
Estou tentando lembrar dos temas que foram levantados nesses últimos 3 posts, mas provavelmente vou deixar de falar de algum. Respondendo para alguns, eu não deixaria de amar nem amaria menos um filho(a) que viesse a se tornar homossexual, ou bissexual, ou transexual. Não vou ser hipócrita, a minha reação inicial seria de muita dúvida, culpa e confusão, mas eventualmente tudo isso dá lugar ao que a pessoa é e representa para você. Acredito que muitos têm uma definição errada do que é “preconceito”, recomendo a todos que pesquisem um pouco mais e descubram quando estão usando o “preconceito” de forma errada. Todos têm, sim, o direito de não concordar com alguma coisa. Você achar errado o homossexualismo não é, necessariamente, preconceito. Não sejam tão fechados, respeitem que discorda de suas escolhas ou de seus pensamentos. O importante não é achar correto, achar bonito, e sim respeitar, não discriminar. Não hostilizar. Mas a cada um fica assegurado o DIREITO de não concordar. À NINGUEM fica assegurado direito a desrespeitar, ofender, hostilizar. O “x” da questão está aí.
Acredito que falei o suficiente por hoje, então obrigado a todos e espero contar com vocês em futuras discussões. Grande abraço e não abram mão de uma boa discussão, de um debate, sempre que tiverem oportunidade e pessoas qualificadas para isso. Porque nem todo mundo está apto a debater, a ser contrariado e, muito menos, a mudar de idéia ou pensamento.

19 comentários:

  1. Daniel Navarro:
    Belíssimo texto. Mandou muito bem.

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  2. Imagine
    John Lennon

    Imagine there's no heaven,
    It's easy if you try,
    No hell below us,
    Above us only sky,
    Imagine all the people
    living for today...

    Imagine there's no countries,
    It isnt hard to do,
    Nothing to kill or die for,
    No religion too,
    Imagine all the people
    living life in peace...

    Imagine no possessions,
    I wonder if you can,
    No need for greed or hunger,
    A brotherhood of men,
    imagine all the people
    Sharing all the world...

    You may say I'm a dreamer,
    but Im not the only one,
    I hope some day you'll join us,
    And the world will live as one

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  3. Imagine (Tradução)
    John Lennon

    Imagine que não exista nenhum paraíso,
    É fácil se você tentar.
    Nenhum inferno abaixo de nós,
    Sobre nós apenas o firmamento.
    Imagine todas as pessoas
    Vivendo pelo hoje...

    Imagine que não exista nenhum país,
    Não é difícil de fazer.
    Nada porque matar ou porque morrer,
    Nenhuma religião também.
    Imagine todas as pessoas
    Vivendo a vida em paz...

    Imagine nenhuma propriedade,
    Eu me pergunto se você consegue.
    Nenhuma necessidade de ganância ou fome,
    Uma fraternidade de homens.
    Imagine todas as pessoas
    Compartilhando o mundo todo.

    Você talvez diga que sou um sonhador,
    Mas eu não o único.
    Eu espero que algum dia você junte-se a nós,
    E o mundo viverá como um único.

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  4. Heluan, belas palavras!
    Gostaria de me posicionar sobre cada uma dessas questões:
    • Tenho 18 anos, homossexual, cristão, trabalho no jurídico de uma empresa franqueadora de correspondentes bancários e sou um pretenso estudante de direito.
    • A homossexualidade não é uma opção, como qualquer outra sexualidade. Quem disser que é um homosseuxal e dizer que é por opção, é gay por "modinha" ou algo do gênero. Não creio que um homem homossexual seja uma mulher que nasceu num corpo trocado e vice e versa. Sou homossexual, mas sou homem! De acordo com os meus costumes, mijo em pé, falo grosso, sento de perna aberta etc. Mas os homossexuais que se sentem assim, outra pessoa presa num corpo errado, tem de se respeitar, é o seu sentir!
    • A religião é cultura. Protestantismo e catolicismo, entre outros, são contra a homossexualidade. Ponto. Por que, então, eu sendo gay iria querer seguir uma religião que é contra o que eu sou? Então não vejo porque me casar num templo destinado à mesma! Quanto à união civil: uma realidade. Se um homossexual deseja ter um contrato firmando o compromisso e o amor entre ele e o seu companheiro, não vejo impedimentos para tal! Por que não unir oficialmente um casal de mulheres, por exemplo, que se amam quando existem tantos casais heterossexuais em processo de divórcio, que não se amam mais!?
    • Acredito que a adoção de uma criança por pais homossexuais é uma questão igual a de uma união civil. Acredito que uma criança ser criada e amada por dois pais ou duas mães é bem melhor do que uma criança ser desprezada e/ou agredida por um pai, e/ou abusada por uma mãe. Quanto ao acompanhamento psicológico, este pode ser feito em casa! Se casal homossexual que fizeram a adoção amam tanto a criança, são perfeitamente capazes de serem abertos com ela e, com o seu crescimento, deixá-la informada de todas as opções que podem ser feitas pela mesma. Se nasceu com atração por mulheres, que permita e deixe-a confortável com isso. Se nasceu com atrações por homens, que se faça o mesmo! Crescer com preconceito? Meus pais são heterossexuais e minha infancia foi uma merda: eu era o gordinho CDF da sala!
    • Acho que o nosso espaço está obtendo um nível de aceitação bem mais favorável. Sofremos muito preconceito ainda, inclusive dentro de casa. Mas a realidade vem mudando muito! Existem lugares que não foram projetados com a proposta, mas são os mesmos onde os homossexuais se sentem a vontade para se expressar, namorar etc. Há 50 anos atrás, gays eram assassinados. Há 20 anos atrás, gays eram espancados. Hoje, gays são ofendidos verbalmente. Brevemente, gays poderão, enfim, serem vistos como cidadãos comuns. Quando exatamente? Quem sabe? O que sabemos é que o aumento da aceitação é visível e é fato!

    Agradeço pelo espaço! Parabéns mais uma vez pela proposta!!

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  5. Bom, após ler todas as quatro partes, farei os comentários baseados no último psot feito pelo dono do blog, uma grande amigo meu, que estimo e o parabenizo pela atitude de abrir esse espaço de diálogo e debates. Então, falarei por partes.
    1. Sobre o homossexualismo, eu sou contra. Sou contra por uma questão espiritual, por causa da fé que tenho em Jesus Cristo e em Sua Palavra, a Bíblia. Mas gostaria de deixar claro que NÃO SOU CONTRA O HOMOSSEXUAL. Ele é um ser humano como qualquer outro heterossexual, deve ser respeitado, amado, tratado como queremos ser tratados pelos outros. Apesar da bíblia ser contra o homossexualismo, ela não traz nenhuma passagem que devemos condenar ou tratar mal os homessexuais. Lembrem-se que aquele que julga também será julgado com o memso rigor. Deixemos o julgamento para o próprio Deus. Devemos nos respeitar acima de tudo.
    2.Sobre o casamento civil e religioso. Não vejo porque sermos cotra o casamento civil, afinal, é o casamento aprovado por homens, e nosso país é laico, logo qualquer cidadão, independente de orientação sexual deve ter os memso direitos de um heterosexual. Porém não vamos confundir país "laico" com país "ateu" que é o que muitos fazem. Para mim oa teísmo é um tipo de religião, onde o deus da pessoa é ela mesma. Logo, sou contra casamento religioso. PAra que o homessexual quer a benção do casamento em uma igreja se tudo dela é pautado no que tem na bíblia? A igreja não concorda com a prática homessexual, então não vejo o porque querem ter esse direito. Sou contra o casamento na igreja.
    3. Sou contra a adoção de crianças por uma questão de fé também. Acho muito importante a rpesença de um pai e de uma mãe. A criação por homossexuais pode influenciar sim o desenvolvimento e opção futura da criança. E discordando do autor do blog, não vejo essa opinião como pensamento homofóbico, pois não me considero homofóbico. Também não sou a favor de pais solteiros heteros, ou mãe solteiras heteros adotarem, pois considero que uma pessoa que não consegue conviver com um parceiro, dificilmente irá respeitar a opinião de uma criança, que apesar e pequena e imatura, também necessita de respeito. É uma opinião minha. Acredito que é necessário a presença de um pai e uma mãe. É bem verdade que em nosso país milhares de crianças necessitamd e um lar. E mereem encontrá-lo. MAs essa situação existe por que o homem (aqui ambos os sexos) se afastou de Deus. Vivemos em uma época imoral, onde a imoralidade domina nossa sociedade. A tv incentiva nossas crianças a começarem a vida sexual mais cedo. Meninas sem condições psicológicas de engravidar, que colocam uma criança no mundo. Muitos são abandonadas apra adoção. Sem falar que isso abre até comentários sobre abborto. Mas vou parar por aqui.

    Gostaria de rafirmar o que disse no início do comentário. Eu sou totalmente contra o homossexualismo. Mas NÃO SOU CONTRA O HOMOSSEXUAL. Inclusive conheço vários. Meu ex-orientador na universidade é um homessexual, e sempre nos respeitamos e conversamos, e ele sempre soube de minha opinião, e nem por isso sou considerado homofóbico. Eu discordo dele, e ele de mim, mas o respeito existe para aceitarmos as opiniões dferente. Espero que não tenha ofendido ninguém, pois não foi minha intenção, apenas deixo minha opinião, como também li todos os comentários, e apesar de discordar de muitos, e concordar de outros(inclusive de um comentario de um homossexual) os respeito.

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  6. Gostaria apenas de fazer um breve comentario de um post feito por Daniel na segunda parte das enrtevistas. Ele diz: Daniel disse...

    Já era de se esperar esse nível de comentário mesmo kkkk
    Já aproveitando o ensejo, convido todas as mulheres que participaram dessa entrevista a conhecer um pouco do que o cristianismo pensa delas ;)
    26 de novembro de 2010 14:50

    Daniel, se você quiz dizer que a mulher é tratada como inferior ao homem, ou escrava, lhe convido a ler a bíblia novamente. Por exemplo,sei que a bíblia diz que a mulher deve ser subimissa ao seu marido. Porém essa submissão não é de escrevidão, mas sim de auxílio. A mulher temq ue ser auxiliadora, ajudar seu marido e aceitar a missão dele como o cabeça do lar. Ele é sim a autoridade máxima da casa. Porém, antes da mulher ser submissa, o homem precisa cumprir uma condição: amar a sua esposa como Jesus Cristo amou a igreja e deu sua própria vida por ela. Antes da mulher ser submissa, antes dela se entregar ao homem, o homem deve se entregar primeiro. Até na relação sexual a primazia é da mulher, por ser vaso mais frágil. É ela quem manda. O homem não pode fazer nada que ela não queira. Para vocês mulheres: a sociedade em que vivemos pedem apra voces se entregaram para os homens; na bíblia é o inverso, o homem é que tem que se entregar para as mulheres. Entregar sua vida, amar a esposa como Jesus Cristo amou a igreja significa fazer tudo que está ao seu alcance apra fazer sua mulher feliz. A mulher nunca foi e nunca será desrespeitada e inferior se o seu marido seguir os princípios estabelecidos por Deus para o casamento e apra quem é solteiro.

    Só isso, agradeço a oportunidade de expor minha opinião. Aos homossexuais, mesmo sendo contra o a prática de vocês, não sou contra você. POis sei que muitos são pessoas de caráter, honestos e que merecem nosso respeito.

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  7. Heluan, deu erro aqui na net, es emq uerer postei repetido, peço que apague os posts do meio. O primeiro e o meu ultimo e´q ue valem. Agradeço

    OBS: Não postei o meu nome por muitos me conhecerem, e como eu falei de pessoas que conviveram comigo na universidade, mostrar meu nome iria tb identificá-lo, e não tenho permissão apra isso. MAs heluan me conhece, e sabe que naõ preciso esconder minha opinião de ninguém. Abraço para todos que participram desta discussão.

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  8. Ta registrada sua posição, Hiko. Como ocorrido em outras oportunidades, discordo de alguns pontos, mas por isso mesmo faço questão de ouvir/ler/registrar o que vc pensa, pq com aqueles que pensam diferentes, a gente aprende. Obrigado a todos pela participação, fiquem sempre a vontade para comentar e/ou enviar email com alguma critica ou sugestão. Abraços

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  9. Boa Noite a todos aqui presente.
    Boa noite a você também, Hiko Setsuo, é uma honra ler suas palavras. Sei quem você é mas vou respeitar seu direito de querer ser anônimo.

    Bom, você fez uma referência a mim no seu post dizendo-me que desconheço da Bíblia e que não há nenhuma incitação de ódio aos homossexuais e mulheres neste livro (que se você expremer, sairá sangue).

    Bom, eu tive a paciência de pesquisar pra você, no meu próprio Orkut, algumas passagens bíblicas relacionada a todo esse "amor" pelas mulheres que você diz ter incluso lá.

    De você, só espero que abra seu livrinho sagrado e vá pesquisar antes de falar que eu tou por fora da bíblia e bla bla bla. Enfim, antes de você me julgar de desentendido a respeito da Bíblia, você deveria primeiro conversar comigo a respeito disso antes afirmar o que não sabe. Agora, eu posso afirmar com toda certeza que VOCÊ é quem tá por fora. Assim como 99% dos evangélicos que mal sabem escrever ou ler.

    Bom, sem mais delongas, aqui estão as passagens que separei pra você ver:

    * Deuteronômio 22, 28-29
    Resumo: Pegue uma mulher solteira, pague 50 pro pai dela e você será dono dela

    * Gênesis 3, 16
    Resumo: Direito da mulher é ficar calada pq quem manda aqui é o marido

    * Êxodo 21, 7-8
    Resumo: Filhas podem ser vendidas como escravas

    * Timóteo 2, 11-13
    Resumo: Mulher tem que ficar caladinha pq primeiro veio Adão, depois Eva

    * Deuteronômio 22, 13-21
    Resumo: Mulher que não é mais virgem e se casar, deve ser morta

    * Levítico 15, 19-23
    Resumo: Mulher menstruada é uma imunda e pecadora e todos que tocarem nela, ficarão imundos também

    * Levítico 20, 18
    Resumo: Se você transar com uma mulher menstruada, infelizmente vcs 2 terão que ser extirpados
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    Se você pesquisar pelo menos 2 passagens dessa, eu já ficarei grato.

    Um abraço, amigão.

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  10. Daniel, primeiramente, peço desculpas pela demora em lhe responder. Mas como voce mesmo disse, eu fui estudar apra lhe respodner da melhor maneira possível os seus questionamentos e os versículos que voce citou. Então vamos lá.

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  11. Agora, diretamente relacionados à questão das dificuldades bíblicas, alguns esclarecimentos prévios são de suma importância. Abaixo os darei em linhas gerais:
    Primeiro, a Bíblia foi escrita por pessoas super-honestas. Se não fosse assim, vc não veria grandes heróis bíblicos sendo desmascarados em seus crimes, como os do Rei Davi, as mentiras de Abraão, Isaque e Jacó, o assassinato de Moisés, etc... Os exemplos são vários e jamais os escritores canônicos quiseram omitir tais fatos vergonhosos e tristes de seus maiores heróis (nem mesmo omitiram as mais fragorosas derrotas de sua nação querida, Israel). Segundo historiadores, essa atitude não era nada comum em relatos de história nacional dos povos antigos.
    Desta perspectiva, nós já podemos ver que a Bíblia parece ser muitíssimo imparcial, 100 % honesta em todos os sentidos.
    Em segundo lugar, as instruções divinas são dadas progressivamente (o conhecimento é progressivo!), na medida em que o povo vai sendo capacitado. É comum vermos a seguinte (e, a meu ver, correta) analogia: assim como quando uma pessoa está muito tempo no escuro, ser abruptamente introduzida num local de luz forte (luz do dia, por exemplo), a pessoa ficará temporariamente cega, podendo até prejudicar sua visão, assim se da com uma pessoa ou povo que estava em trevas quase totais (como era o caso do povo de Israel, antes das instruções de Deus) diante da luz da verdade divina. Deus não nos dá toda a luz de uma só vez (ver Jo 16.12), para não ficarmos cegos, ou mesmo sobrecarregados. E isso também mostra a imensa sabedoria divina, que nos dá o conhecimento apenas quando estamos maduros e experientes.
    Vamos aos versículos.

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  12. ► Deuteronômio 22.28, 29:
    Quando um homem achar uma moça virgem, que não for desposada, e pegar nela, e se deitar com ela, e forem apanhados, Então o homem que se deitou com ela dará ao pai da moça cinqüenta siclos de prata; e porquanto a humilhou, lhe será por mulher; não a poderá despedir em todos os seus dias.

    Uma das formas mais importantes (talvez a mais importante) de estudo da Bíblia é comparmos as passagens paralelas (quando há). Existem textos paralelos a esse acima, por exemplo Êx 22.16-17, que diz:
    "Se um homem seduzir uma virgem que ainda não tenha compromisso de casamento e deitar-se com ela, terá que pagar o preço do seu dote, e ela será sua mulher. Mas se o pai recusar-se a entregá-la, ainda assim o homem terá que pagar o equivalente ao dote das virgens. Nova Versão Internacional

    Pelo texto acima, pode-se ver que a questão envolve um "dote" que tinha de pagar, quem quisesse se casar, aos pais das virgens.
    Caso um homem deflorasse (ver Dt 22.28, 29 na Versão Católica, neste link: http://www.bibliaonline.com.br/vc/dt/22) uma moça, simplesmente teria de pagar o dote que era exigido na época e casar-se com ela, sem jamais se separar.
    Ao que parece, o texto não trata de estupro, principalmente à vista do texto paralelo de Êxodo. E a questão do dote era normal isso em quase todas as culturas até não muito tempo.

    ► Gênesis 3.16
    E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.

    Aqui realmente há uma subordinação, funcional, da mulher em relação ao homem. Mas note que tal se deu apenas após o pecado. Nunca foi desígnio de Deus que isso acontecesse. Se ocorreu apenas depois do pecado, marido e mulher eram iguais em tudo, até mesmo na função. E, na verdade, essa subordinação tem o propósito de manter a ordem num lar. Com a natureza competitiva do homem (genericamente falando) pecador, era necessário que assim fosse.
    Mesmo assim, o NT nos diz:
    "Dessarte, [em Jesus] não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus." (Gl 3.28)
    "No Senhor, todavia, nem a mulher é independente do homem, nem o homem, independente da mulher. Porque, como provém a mulher do homem, assim também o homem é nascido da mulher; e tudo vem de Deus." 1 Co 11.11-12
    "A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher." 1 Co 7.4
    "sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo" Ef 5.21.
    "Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo." Fil 2.3

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  13. Êxodo 21.7-8
    Se um homem tiver vendido sua filha para ser escrava, ela não sairá em liberdade nas mesmas condições que o escravo.
    Se desagradar ao seu senhor, que a havia destinado para si, ele a fará resgatar; mas não poderá vendê-la a estrangeiros depois de lhe ter sido infiel.

    A questão da escravidão é realmente muito importante. Há algum tempo, li um livreto de Gordon Lindsay "Moisés o Legislador"[1] (acho que vc faria bem em lê-lo), no qual ele explica que nos tempos antigos (bíblicos), em praticamente todas as culturas, era muito cumum a escravisão e a venda de filhos como escravos.
    Lindsay também explica que, segundo conhecedores de direito (juristas), quando determinadas práticas ruins são muito alastradas em determindas sociedades (como a prática da escravidão, por exemplo), não se pode tirar de uma vez esse costume. O mais sábio é restringir-se aos poucos, paulatinamente, esses costumes até chegar a um ponto em que se possa realmente proibi-los.
    Assim Deus fez. Nunca foi desígnio divino que houvesse escravidão. Mas quando os israelitas estavam no Egito, aprenderam esse costume. Deus então emitiu leis decretando que não se podia maltratar os escravos, que eles podiam, após seis anos (no sétimo) sair lvres (ver Êx 21) se o quisessem, etc.. coisas essas que não existiam em outras culturas, onde os escravos podiam ser maltrados.
    Foi dessa maneira que Deus tratou também com a poligamia. Por muito tempo essa prática foi tolerada por Deus. Apenas no NT é que a Bíblia vem claramente proibir que um homem tenha mais de uma mulher. Assim como Deus tolerou essa prática, tolerou a escravidão entre Seu povo. Mas jamais foi plano dEle.

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  14. 1 Timóteo 2.11-13
    A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição.Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio. Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva.

    Para uma explicação super-detalhada sobre o texto acima, vou copiar e colar aqui a parte do Comentário de 1 Timóteo, que trata da questão, de autoria do erudito William Barclay:

    AS MULHERES NA IGREJA
    1 Timóteo 2:8-15 (continuação)
    A segunda parte desta passagem trata a respeito do lugar das mulheres na Igreja. Esta passagem não se pode ler fora de seu contexto histórico. Surge inteiramente da situação na qual foi escrito. Está escrito sobre o pano de fundo de duas circunstâncias que a antecedem.
    (1) Está escrito sobre um pano de fundo judeu. Para os olhos judeus, as mulheres oficialmente tinham uma posição muito baixa. É certo que nenhuma nação dava à mulher um lugar tão grande como o judeu no lar e nos assuntos familiares. Mas oficialmente a posição da mulher era muito baixa. Na lei judia a mulher não era uma pessoa; era uma coisa. Estava inteiramente à disposição de seu marido ou de seu pai. Era-lhe proibido aprender a Lei; instruir a uma mulher na Lei era como jogar pérolas aos porcos. As mulheres não tinham parte no serviço da sinagoga; estavam separadas, não podiam ser vistas, e não se lhes permitia participar do serviço. O homem ia à sinagoga para aprender; mas a mulher, no máximo, ia escutar. Na sinagoga a leitura das Escrituras era realizada por membros da congregação; mas não por mulheres, porque isso teria sido diminuir "a honra da congregação". À mulher estava absolutamente proibido ensinar numa escola; não podia nem sequer ensinar os meninos menores. A mulher estava excetuada das demandas estabelecidas da Lei. Não lhe era obrigatório assistir às festividades e festivais sagrados. Eram classificados juntos às mulheres, os escravos e os meninos. Na oração matinal judaica o homem agradecia a Deus por não tê-lo feito "um gentio, um escravo ou uma mulher".
    Nos Afirmações dos Pais se citam estas palavras do rabino José Ben Johanan: "Sua casa esteja totalmente aberto, e deixem que os pobres sejam sua família, e falem pouco com uma mulher." Disse-o referindo-se à sua própria mulher, e mais ainda no caso da mulher de um companheiro. Porque os sábios disseram: "Todo aquele que fala muito com uma mulher se causa mal a si mesmo, e desiste das tarefas da Lei, e seu fim é que herda o Geena."
    Um rabino estrito nunca saudava uma mulher na rua, nem sequer a sua própria mulher nem a sua filha, nem a sua mãe, nem a sua irmã. Dizia-se a respeito das mulheres: "Sua tarefa é a de enviar aos meninos à sinagoga; atender os assuntos domésticos; deixar a seu marido livre para que estude nas escolas; manter sua casa até que ele volte." Devemos lembrar que a Igreja surgiu num meio judeu como este.

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  15. 2) Está escrito sobre um pano de fundo grego. Estes antecedentes faziam que as coisas fossem duplamente dificultosas. O lugar das mulheres dentro da religião grega era baixo. O templo de Afrodite em Corinto tinha mil sacerdotisas que eram prostitutas sagradas e que todas as noites ofereciam sua mercadoria nas ruas da cidade. O templo de Diana em Éfeso tinha cem sacerdotisas chamadas Melissae, que significa as abelhas, e cuja função era a mesma.
    A mulher grega respeitável levava uma vida de fechamento. Vivia em suas próprias habitações nas que ninguém podia entrar salvo seu marido. Nem sequer estava presente nas refeições. Nunca aparecia sozinha na rua; nunca ia a uma assembléia pública, e menos ainda falava ou tomava parte ativa em tais assembléias. O fato é que se numa cidade grega as mulheres cristãs tivessem tomado parte ativa, falado e ensinado na tarefa da Igreja cristã, a Igreja inevitavelmente houvesse ganho a reputação de ser o ponto de reunião de mulheres perdidas e imorais. O certo é que em nenhuma sociedade grega se poderiam ter estabelecido outras normas como estas.
    O que é pior, na sociedade grega havia mulheres cuja vida consistia em elaborar adornos e galões para o cabelo. Em Roma, Plínio nos conta a respeito de uma noiva, Lolia Paulina, cujo vestido de bodas custou o equivalente a cem mil dólares. Até os gregos e os próprios romanos estavam surpreendidos pelo amor ao vestido, ao desdobramento e aos adornos que caracterizava a algumas de suas mulheres. As grandes religiões gregas eram chamadas religiões de Mistérios, e tinham precisamente as mesmas normas a respeito do vestido. Há uma inscrição que diz o seguinte: "Uma mulher consagrada não levará ornamentos de ouro, nem cabelo trancado, nem rouge, nem branqueará o rosto, nem usará vinchas, nem sapatos, exceto aqueles feitos de feltro ou dos couros dos animais sacrificados."
    A Igreja cristã não estabeleceu estas normas para que fossem permanentes, mas sim como coisas que eram necessárias na situação na que se encontrava a Igreja primitiva.

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  16. Em todo caso, a situação tem outro aspecto. Bem pode ser que na velha história seja a mulher a que foi criada em segundo lugar, e foi ela a que caiu perante a sedução da serpente que era o tentador; mas foi Maria de Nazaré a que deu a luz e educou o menino Jesus; foi Maria de Magdala a primeira em ver o Senhor Ressuscitado; foram quatro mulheres as que, de todos os discípulos, estiveram ao lado da cruz. Priscila com seu marido Áqüila era uma mestra apreciada na Igreja primitiva, uma mestra que guiou a Apolo no conhecimento da verdade (Atos 18:26). Evódia e Síntique, apesar de sua desavença, eram mulheres que trabalhavam no evangelho (Filipenses 4:2-3). Filipe, o evangelista, tinha quatro filhas que eram profetisas (Atos 21: 9). As mulheres anciãs podiam ensinar (Tito 2:3). Paulo considerava com alta honra a Lóide e Eunice (2 Timóteo 1:5), e muitos nomes de mulheres são mencionados com alta estima em Romanos 16.
    Todas as coisas das que se fala neste capítulo são simples normas transitivas estabelecidas para enfrentar uma situação dada. Se queremos conhecer a perspectiva real e permanente de Paulo sobre este assunto, temo-la em Gálatas 3:28: “Não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus”. Em Cristo se apagam as diferenças de lugar, honra, prestígio e função dentro da Igreja.
    E entretanto, esta passagem finaliza com uma grande verdade. As mulheres, diz, se salvarão gerando filhos. Há dois significados possíveis nisto. Seria levemente possível que esta fosse uma referência ao fato de que Maria, uma mulher, foi a mãe de Jesus. Pode ser que signifique que as mulheres serão salvas — como todos o serão — pelo ato supremo de gerar filhos pelo qual o Filho de Deus nasceu no mundo. Mas é muito mais provável que o significado desta passagem seja mais simples; e que signifique que as mulheres encontrarão a vida e a salvação, não indo a reuniões, nem falando perante elas, mas na maternidade, que é sua coroa. Seja como for, a mulher é rainha dentro de seu lar.
    Não devemos ler esta passagem como uma barreira à tarefa e serviço da mulher dentro da Igreja; devemos fazê-lo à luz de seu pano de fundo judeu e da situação numa cidade grega. E devemos buscar o pensamento permanente de Paulo na passagem que nos diz que se apagaram as diferenças, e que os homens e as mulheres, os escravos e os homens livres, os judeus e os gentios, todos são aptos para servir a Cristo.

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  17. Deuteronômio 22.13-21
    Quando um homem tomar mulher e, depois de coabitar com ela, a desprezar,E lhe imputar coisas escandalosas, e contra ela divulgar má fama, dizendo: Tomei esta mulher, e me cheguei a ela, porém não a achei virgem;Então o pai da moça e sua mãe tomarão os sinais da virgindade da moça, e levá-los-ão aos anciãos da cidade, à porta;E o pai da moça dirá aos anciãos: Eu dei minha filha por mulher a este homem, porém ele a despreza;E eis que lhe imputou coisas escandalosas, dizendo: Não achei virgem a tua filha; porém eis aqui os sinais da virgindade de minha filha. E estenderão a roupa diante dos anciãos da cidade. Então os anciãos da mesma cidade tomarão aquele homem, e o castigarão.E o multarão em cem siclos de prata, e os darão ao pai da moça; porquanto divulgou má fama sobre uma virgem de Israel. E lhe será por mulher, em todos os seus dias não a poderá despedir. Porém se isto for verdadeiro, isto é, que a virgindade não se achou na moça, Então levarão a moça à porta da casa de seu pai, e os homens da sua cidade a apedrejarão, até que morra; pois fez loucura em Israel, prostituindo-se na casa de seu pai; assim tirarás o mal do meio de ti.

    Este texto realmente fala que a punição para a mulher que teve relações sexuais fora do casamento, devia ser morta. Mas não era apenas esse tipo de pecado que era assim punido. Idolatria, trangressão do sábado, são outros exemplos de pecados que eram punidos com a pena capital.
    Esta era a maneira que melhor se encaixava naquele tempo e cultura. Tudo isso era apropriado à epoca e adaptado à mentalidade do povo. Não obstante, no novo testamento, Jesus parece ter mudado isso ao perdoar a mulher adúltera, o que constitui mais um exemplo do foi dito sobre a luz progressiva na introdução, no início.

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  18. Sobre Levítico 15.19-23 e 20.18, a resposta é a mesma do verso acima. O povo era adaptado a essas e outras coisas esquisitas a nós. O pecado era geralmente punido imediata e fisicamente. Mesmo coisas como essas, aparentemente bestas.
    Muitos dizem que nesse tempo do VT as coisas eram muito duras. Mas não é assim. Para que alguém fosse punido e acusado de ser pecador, tinha de ser pego no flagra ou de alguma forma ser descoberto seu crime por outras pessoas.
    Mas Jesus foi muito mais duro quando esteve aqui. O NT nos informa que Jesus, ao contrário do VT, delcarou que pecado é todo e qualquer pensamento sujo acalentado. Ou seja, não é preciso ninguém pegar vc no flagra. Ele dsse que basta vc olhar com olhar impuro para uma outra mulher que não seja a sua, que vc é culpado de cometer adultério com ela.
    A única diferença é que Jesus transferiu o executor da pena. Não são mais os homens que o punem (embora isso ocorra quando se comente um pecado que seja crime civil). Deus o punirá no juízo.

    Espero ter ajudado,

    Que Deus nos abençoe!

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  19. Apesar do debate entre os senhores estar sendo "off topic", ou seja, fugindo ao tema do post, eu não posso deixar de admitir que mais importante que o tema desse post, é o tema deste blog, muito mais amplo e liberal. Fiquem à vontade, todos, para debaterem temas que sejam pertinentes. Abraço

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