sábado, 23 de outubro de 2010

Aborto

Olá a todos, hoje venho para polemizar. Alguns dos assuntos mais usados na mídia e que cada vez menos pessoas se arriscam a debater, eu venho para dar minha posição, minha opinião. Este é um espaço para opiniões, então fiquem sempre à vontade para discordar de tudo que eu disser, nos comentários.
O aborto é estritamente combatido pela Igreja desde muito tempo. E isso, por tabela, se reflete no pensamento daqueles que seguem a igreja. Como todo jovem que adora discordar e questionar, já venho há muito tempo analisando este tema, mas nunca cheguei a um consenso para comigo mesmo. Isso não desculpa para se omitir, concordam?
O meu pensamento que predomina quando se trata de aborto, é ser a favor da liberação legal, baseado em alguns fatores que vou citar à frente. Quero chamar quem estiver lendo esse texto para refletir, deixando alguns conceitos de lado, deixando a emoção de lado. Tentemos raciocinar de uma forma diferente do usual. Depois fique à vontade para discordar ou não.
Alguém realmente acredita que uma criança gerada por duas pessoas totalmente desprovidas de maturidade, independência e, principalmente, vontade em ter um filho, vai fazer um bem a essa criança no futuro? Sejamos racionais. Uma adolescente de 12 anos que faz sexo e engravida não pode “ganhar” essa responsabilidade a mais. Ela precisa é ser tratada! De que forma uma criança está capacitada para cuidar de outra? Que valores vão ser passados para essa criança?
Vamos nos focar em outro fator. Todo mundo sabe que basta querer e ter certa quantia em dinheiro para fazer um aborto no Brasil. A pergunta é: esses lugares clandestinos e sem nenhum resquício de segurança médico-hospitalar são os lugares ideais para fazer um procedimento “cirúrgico” como esse? Da forma como está... você acha que ta tudo bem? Porque é comprovado que muitas mães morrem, ou adquirem algum tipo de infecção, após se submeterem a um aborto em clínicas clandestinas. Vale a pena?
Nós temos que começar a pensar de forma mais abrangente, pessoal. Adianta forçar uma criança a ser mãe, quando nem ela deseja isso, nem está preparada para tal? Tudo bem, ela foi irresponsável, tem que pagar por isso. Mas convenhamos: na prática, uma gravidez não planejada pode arruinar todos os sonhos de uma adolescente. E uma mãe que é infeliz POR CONTA desse filho, vai ou não vai exercer influência na educação e criação dele?
Veja bem, eu não estou vindo aqui gritar para o mundo que o aborto deve ser liberado incondicionalmente. Temos que mudar o que hoje é realidade, isso é tudo o que eu sei. Que se promova um sistema FUNCIONAL de adoção para essas mães logo após o nascimento do filho; que se libere o aborto, regularizando os hospitais PÚBLICOS para isso. Mas não podemos mais é fazer isso: condenar 2 em 1. 
Então vamos deixar pensamentos dominantes um pouco de lado e pensar um pouquinho nos dois lados da moeda. Um adolescente que comete um erro, isso é NORMAL, faz parte. Por que SOMENTE esse erro tem de ser punido a vida inteira? Ou se permita abortar, ou se forneça meios para doar uma criança a quem realmente deseja criá-la da forma ADEQUADA, para só assim futuros cidadãos não carreguem traumas de infância e valores totalmente distorcidos. Aí, também, é onde nasce a pobreza e os marginalizados.
Só estou aqui tentando despertar esse debate, essa troca de idéias. Discutir sobre um tema que é normalmente demonizado e pouco aprofundado quanto à argumentos e conseqüências. Que tal pensar por esse lado? Afinal, pode acontecer com você. Pode acontecer com SUA filha, um dia. Não sejam hipócritas nem extremistas, apenas parem e pensem. Vamos juntos achar soluções para isso que, hoje, já faz parte de um fenômeno cultural do dia a dia. Mexa-se. Pense. Faça.

6 comentários:

  1. HEluan, o problema é que os erros devem ser consertados, e os que erraram responsabilizados. Isso é o normal. Matar uma criança para evitar um mau maior? E depois que a criança ja estiver com 5 anos e tudo estiver indo errado e a mãe já nao quiser mais? Ela vai poder matar também? Porque não poderia?

    Se legalizarem logo logo muitas mais virão. Sera um efeito reverso. Punirão os inocentes e cuidarão dos culpados. =/

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  2. Na verdade, acho que, na minha opiniao, tem que ser equilibrado o que vai se fazer. O aborto deliberado é em ultima escolha. O ideal, pra mim, seria mesmo um serviço eficiente que permita às mães que não querem ficar com o filho, doar essa criança logo após o parto. Mas que se tire dela tanto os deveres quanto os direitos relativos aquela criança. Nos EUA já existem agências para isso e funciona, de fato.

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  3. Em minha opinião, o aborto é resultante de nossa sociedade querer esconder o desequilíbrio moral que vivemos hoje. Vemos nossos jovens cada vez mais cedos entrarem numa vida sexual ativa, sem nenhum preparo emocional necessário para viver com maturidade essa fase da vida. O resultado disso é que está escancarado nas estísticas: jovens meninas engravidando. Entretanto, o aborto em si não á a solução do problema. A legalização do aborto só irá piorar ainda mais as estatísticas, mas meninas irão engravidar. O movimento feminista trata o assunto de forma leviana, afirmando que as mulheres devem ter o direito de decidir oq ue fazer com eu próprio corpo, e tentam nos afetar emocionalmente citando os casos de estupros. Se for assim, não precisamos legalizar o aborto coisa nenhuma, pois já existe jurisprudencia que a mulher tem o direito de abortar em caso de estupro. Os movimento pró-aborto não explicam que a esta´tistica de aborto por motivo de estupro é baixa. A maior parte dos abortos é feito por pessoas que não se cuidam, não se previnem, e para evitar uma dor de cabeça, preferem tirar a vida de um ser vivo. Isso é típico de uma sociedade sem escrúpulos. Gostaria que uma dessas mães esperassem o filho nascer, colocassem um bastão na mão dela e pedisse apra ela matar seu filho, pra ver o que ela iria fazer. Outra coisa importante a se dizer é que o feto não faz parte do corpo da mãe. Na verade, se não fosse a placenta, o organismo da mãe o explusaria de dentro do útero, por se tratar de um "corpo estranho". O feto não é um cabelo ou umaunha que podemos simplesmente cortar e joagr fora. Nem memso nossa leil nos permite fazer tudo o que quizermos com o nosso corpo. OUtra coisa, se a afirmativa de movimento é verdadeira, 50% dos fetos, que seriam mulheres, não tiveram o direito de escolhger o que fazer com seu próprio corpo. Esse movimento também não cita que após o aborto, a mulher tem mais de 5 % d chances de abortar naturalmente na próxima gravidez, e que muitas mulheres nos EUA sofre de problemas psicológicos, de depressão, por terem feito o aborto. Também não comentam que o aborto nos EUA já matou amis fetos do que as duas grandes guerras mundiais, a guerra do iraque, a guerra do golfo mataram pessoas. NOssa sociedade é hipócrita e incoerente. Criamos leis para proteger papagaios, baleias, onça, todo tipo de animal, e até mesmo capim, ams quando se trata de um semelhante, queremos legalizar a permissão de matá-lo sem nenhum escrúpulo. Sou radicalmente contra o aborto, até mesmo em caso de estupro. Se não quer a criança, doe, mas não mate. É uma opinião pessoal minha. Gostei do tema proposto para o debate e do espaço aberto para opinarmos. Abraço para todos.

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  4. Em minha opinião, o aborto é resultante de nossa sociedade querer esconder o desequilíbrio moral que vivemos hoje. Vemos nossos jovens cada vez mais cedos entrarem numa vida sexual ativa, sem nenhum preparo emocional necessário para viver com maturidade essa fase da vida. O resultado disso é que está escancarado nas estísticas: jovens meninas engravidando. Entretanto, o aborto em si não á a solução do problema. A legalização do aborto só irá piorar ainda mais as estatísticas, mas meninas irão engravidar. O movimento feminista trata o assunto de forma leviana, afirmando que as mulheres devem ter o direito de decidir oq ue fazer com eu próprio corpo, e tentam nos afetar emocionalmente citando os casos de estupros. Se for assim, não precisamos legalizar o aborto coisa nenhuma, pois já existe jurisprudencia que a mulher tem o direito de abortar em caso de estupro. Os movimento pró-aborto não explicam que a esta´tistica de aborto por motivo de estupro é baixa. A maior parte dos abortos é feito por pessoas que não se cuidam, não se previnem, e para evitar uma dor de cabeça, preferem tirar a vida de um ser vivo.

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  5. (continuação)Isso é típico de uma sociedade sem escrúpulos. Gostaria que uma dessas mães esperassem o filho nascer, colocassem um bastão na mão dela e pedisse apra ela matar seu filho, pra ver o que ela iria fazer. Outra coisa importante a se dizer é que o feto não faz parte do corpo da mãe. Na verade, se não fosse a placenta, o organismo da mãe o explusaria de dentro do útero, por se tratar de um "corpo estranho". O feto não é um cabelo ou umaunha que podemos simplesmente cortar e joagr fora. Nem memso nossa lei nos permite fazer tudo o que quizermos com o nosso corpo. OUtra coisa, se a afirmativa de movimento é verdadeira, 50% dos fetos, que seriam mulheres, não tiveram o direito de escolhger o que fazer com seu próprio corpo. Esse movimento também não cita que após o aborto, a mulher tem mais de 5 % d chances de abortar naturalmente na próxima gravidez, e que muitas mulheres nos EUA sofre de problemas psicológicos, de depressão, por terem feito o aborto. Também não comentam que o aborto nos EUA já matou amis fetos do que as duas grandes guerras mundiais, a guerra do iraque, a guerra do golfo mataram pessoas. NOssa sociedade é hipócrita e incoerente. Criamos leis para proteger papagaios, baleias, onça, todo tipo de animal, e até mesmo capim, ams quando se trata de um semelhante, queremos legalizar a permissão de matá-lo sem nenhum escrúpulo. Sou radicalmente contra o aborto, até mesmo em caso de estupro. Se não quer a criança, doe, mas não mate. É uma opinião pessoal minha. Gostei do tema proposto para o debate e do espaço aberto para opinarmos. Abraço para todos.

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  6. Alguns dados sobre a prática do aborto nos Estados Unidos, tiradas do site TheUnChoice.com. Depois, meus comentários:

    * 64% dos abortos realizados envolvem algum tipo de coerção de outras pessoas à mulher que aborta;
    * 84% das mulheres que realizaram aborto não estavam plenamente informadas;
    * 52% das mulheres que abortaram o filho disseram sentir-se apressadas em fazê-lo e 54% se sentiram inseguras, mas ainda assim…
    * 67% não receberam aconselhamento;
    * 79% não foram informadas sobre alternativas ao aborto;
    * Coerção pode degenerar em violência;
    * Homicídio é a principal causa de morte de mulheres grávidas;
    * Risco de morte para as mulheres é 62% maior após realizar aborto;
    * 31% das mulheres sofrem complicações de saúde após praticarem aborto (nota: estamos falando dos Estados Unidos, onde o aborto é legalizado e realizado em clínicas onde há “segurança”);
    * 65% sofrem sintomas de estresse pós-traumático;
    * 60% das mulheres que praticaram aborto afirmaram depois: “parte de mim morreu”;
    * Adolescentes são seis vezes mais propensas a cometer suicídio, em um período de seis meses após a prática de um aborto;
    * O risco de depressão clínica é 65% maior após um aborto;
    * Taxas de suicídio são 6 vezes maiores entre mulheres que praticaram aborto.

    Detalhes (em inglês) aqui.

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