Família x Parente x Amigos

Pois bem, venho aqui para falar sobre um assunto que muitas vezes me irrita, mas que em outras tantas vezes me surpreende positivamente,

Todos vocês devem ter passado por uma situação como essa: um parente que é tão distante que se torna um estranho, ao mesmo tempo que um amigo que é tão próximo que já é “praticamente da família”. Acertei?

Essa classificação é bem antiga, tanto que muitas vezes, como no caso acima, perde o sentido. Poxa, que obrigação eu tenho com uma pessoa com quem não possuo um pingo de afinidade, que não admiro, não respeito e sequer reconheço como “família”? Isso não é família, caramba! É preciso saber diferenciar um simples parente, de um familiar. Porque NÃO, não é a mesma coisa, longe disso!

Impressiona e chateia quando alguém que se julga “familiar” seu, exige algo de você sem que nunca tenha tomado o primeiro passo. Eu vou mais além. Família é um conceito subjetivo, porque só deve ser considerado parte dela, aqueles que a gente escolhe espontaneamente. Não é só questão de distância, de fazer ou não fazer alguma coisa, é meramente subjetivo da pessoa. Você NÃO é obrigado a reconhecer NINGUÉM como um familiar seu, a menos que seja de verdade. E quando for, é porque você já aceitou, afinal, para você reconhecer isso, essa pessoa certamente mereceu isso, no seu ponto de vista.

Coloco no meio dessa discussão os nossos amigos. Não estou falando dos colegas, dos companheiros de escola/faculdade. Mas do amigo que está presente na sua vida ( e você na dele), que com o tempo vai apenas naturalmente fazendo parte da sua “família”. Quem determinou que alguém assim, em quem você confia e com quem você conta, não faz parte da SUA família? Claro que faz! Amigo, pessoal, é um irmão que a gente escolheu ter, que a vida te apresentou e você conquistou.

Por fim, quero deixar bem claro que isso é mera opinião MINHA, não necessariamente estando certa ou errada. Você decide, a vida é sua. Apenas que fique a mensagem de reflexão, que um parente é um título meramente formal, enquanto família é totalmente optativo e subjetivo. Mas NADA impede que um acabe se tornando o outro, família-parente e vice e versa. Como tudo na vida, isso também vai depender da conseqüência de cada ato SEU, e de mais ninguém.

E então, que tal se tornar família de alguém a partir de agora? Ou que tal prestar mais atenção para não ser posto para fora das que pertence? Valorize quem te valoriza, conquiste quem e o quê você almeja. A vida é cada segundo, então nunca se contente com uma vitória momentânea. Amanhã pode ser diferente, pode nem acontecer. E aí?